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Visão sobre o aborto

O ser que volta através da reencarnação guarda em seu inconsciente as experiências de suas outras existências e ao aproximar-se daquela que será a responsável por sua existência física, através do corpo carnal, traz seus sentimentos e sensações e começa a haver uma forte troca de vibrações entre ambos.

Eis porque muitas mulheres, quando se trata de gestação de desafetos de outras existências, passam a sentir angústia com o nascimento do ser que geraram, e podem inclusive, serem tentadas a provocar o aborto, como pressentindo que ali se encontra um “cobrador” de outras vidas.

A vida, em toda a sua infinita sabedoria, agindo sempre visando o melhor para ambos, os coloca juntos para ensejar oportunidades de entendimento e ajuste entre eles.

Quando não nos preocupamos com o lado espiritual, o problema do feto fica restrito ao materno, ou seja, ao transtorno que a mulher poderá enfrentar para ter a criança, apenas o direito da mãe é alardeado, como se ela não estivesse ligada a outras leis, que não as materiais.

Daí muita gente protesta, principalmente quando a mulher sofre algum agravo e não quer de modo algum aquele ser, porque acha que não pode criar ou porque foi um “descuido”, pelo qual não quer arcar com as consequências.

É onde aparece o argumento de que ela é dona de seu corpo e pode fazer o que bem entender sem dar satisfações a ninguém, o que não é verdade, pois o nosso corpo é empréstimo divino e quando desencarnamos o devolvemos, embora devamos durante o uso que fizermos dele tratá-lo com todo o zelo e carinho.

Precisamos entender que nossas vidas estão entrelaçadas a um destino maior que não é somente esta nossa existência, que aqui viemos, espíritos de muitos séculos que somos, não só ressarcir débitos como nos ajudar mutuamente, e quem fica com o pensamento restrito ao mal que poderá advir se a mulher não puder abortar o ser que ela não quis ou não se acha em condições de criar, baseando-se apenas no lado material do problema, pode cometer um erro de julgamento, já que, ao restringir-se apenas a visão desta vida, não atina porque razão, DEUS que é soberanamente justo e bom, permite que isto ocorra.

A doutrina cabalística e espiritualista nos diz que todos estamos sujeitos a leis universais, e que cada um, quando transgride essas leis, se torna alvo daquele ato perpetrado, ou seja, seu próprio ser, através de vibrações, fica retendo a ação ou ato negativo praticado e que muitas vezes essas vibrações são responsáveis pela atração de coisas negativas durante a vida.

Não queremos dizer que todos os problemas por que passamos diz respeito somente ao carma, já que existem problemas da atual existência que não advém de resgate de outras vidas, e sim, da imprudência e descaso da própria pessoa.

O aborto, na maioria das vezes, pode levar a obsessões de difícil cura, pois como a mulher muitas vezes procura conscientemente praticá-lo, se sujeita ao ódio do espírito que através dela viria resgatar débitos ou mesmo fazer com que aquela irmã, que se dispôs a recebê-lo, pudesse igualmente saldar uma dívida, quem sabe de muitos séculos com o espírito reencarnante.

Se a mulher pudesse parar um pouco e meditar nas leis do Pai, com certeza abominaria a prática do aborto, já que compreenderia que se hoje, está sendo chamada, para exercer uma sublime missão, que é ser mãe, é porque DEUS lhe está confiando um ser a quem deverá aprender a amar, e quem sabe, se esse ser que hoje ela repudia, mais tarde não seria seu amparo e refúgio nesse mundo?

Sentimos pena, principalmente, quando a mulher é vítima de violência, (e a violência com certeza não está inscrita nas leis do Pai) e muitas vezes, aquela irmã que sofre a violência é vista como apenas uma vítima, porém muitas vezes, ela é alguém que muito errou e que carrega vibrações de seus erros passados, podendo dar ensejo a que seja vítima de agressões, sem que esteja escrito que necessariamente ela tivesse que passar por qualquer tipo de agressão, mas como dissemos, ela carrega vibrações que poderão atrair outras de igual teor para si, e como é devedora ou como transgrediu leis divinas, se sujeita a que isso ocorra.

Como temos a benção do esquecimento quando nascemos para a vida material, não podemos aquilatar todo o mal que poderemos ter praticado contra algum irmão em outras vidas, quem sabe mal de graves consequências, e se estamos sendo chamados a resgatar esse mal ou então a nos livrarmos de vibrações passadas através de ações contrárias a tais vibrações, devemos agradecer a DEUS e cumprir com nossa parte para que venhamos a nos sintonizar novamente com as leis de amor e justiça que o Pai nos oferece.

Segundo a visão espírita o único aborto admissível, além do natural, é aquele em que a vida da mãe é posta em perigo, pois nele, há que se fazer a escolha entre duas vidas, uma que chega e outra já vivenciando suas experiências, então nesse caso, o aborto é visto como uma conseqüência, triste para muitas mães, mas necessária para continuidade de suas próprias existências.

Mesmo quando a mulher sofre violência e o aborto se torna para ela uma solução viável, por sua imaturidade ou por não querer levar adiante um ser que não “desejou” gerar, o aborto, segundo a visão espiritual, não deve ser recomendado, a não ser que a vida da mulher sofra riscos.

Muita gente poderá dizer, mas como? Ela não teve culpa, como pode arcar com as conseqüências de um ato que não provocou?

Realmente, se a visão ficar restrita ao lado material, ela não pode arcar com as consequências de tal ato, mas se alongarmos o nosso ponto de vista para nele enquadrar o ocorrido sob a ótica espiritual, veremos que, a maioria das vezes, aquela vítima “inocente” está muitas vezes, sofrendo as conseqüências de atos praticados em outras vidas e que ficaram, por suas vibrações nefastas, jungidos as vibrações que seu ser emana, e por isso, aquele ato violento com suas consequências, muitas vezes inevitáveis, representa para ela a quitação de débitos que proporcionarão a dissolução dos miasmas vibratórios que ficaram impregnados em seu ser e que agora, quitados, zeram ou limpam seus espíritos de tais vibrações, ajustando-os as leis divinas e permitindo que haja um caminho mais tranqüilo rumo à sua evolução, livre dos entraves que o jungiam a determinados atos.

Em todos os casos é necessário o apoio material e espiritual para que a mulher se sinta fortalecida e possa aceitar colocar no mundo aquele ser necessitado. Quando a mulher não se sente com forças para criar um ser gerado através da violência, como é o caso do estupro, a melhor solução seria encaminhar a criança para adoção, sem perpetrar outro crime bárbaro, de violência maior, pois no caso trata-se de um ser indefeso, que encontra-se vulnerável.

Porem, quando a pessoa fez o aborto, mas se arrependeu profundamente existe o perdão e a misericórdia de DEUS, desde que haja realmente o arrependimento.

Dora Milice

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